margarida soares

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dedico-me diariamente à arte de viver

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

crescer e aprender

mais uns textos perdidos num de muitos blogues desse infinito mundo da internet. mas não uns textos quaisquer. estes são os meus. e serão. enquanto me lembrar da palavra passe para este pequeno mundo que revisito quando a memória me relembra da sua existência. é como um diário. ao reler os textos consigo visualizar o que estava a acontecer quando os escrevia. como estava a minha vida e o que sentia. (tenho boa memória fotográfica). é como um diário de uma adolescente que se transformou numa mulher, daí as mudanças; que talvez, só eu consiga ver. o amor foi um tema corrente, sempre tive mais sorte no jogo, mesmo sem saber jogar, muitas  vezes. mas quando a maioria dos textos se deram e tinha todas as desilusões e ilusões, era mais um desgostinho de uma paixão e não de um amor. acredito que esse não se encontre facilmente e já uma mulher posso assumir que ainda não o encontrei nem por uma vez. tenho pena mas espero pela minha vez, sem me iludir que já lá vai a idade para isso, a pessoa certa e a possibilidade de uma história para contar a netos. tenho uma vida pela frente e aprendi a encarar um dia de cada vez mas sem esquecer que mais podem existir. um conselho, aos adolescentes. que aproveitem, é a idade da irresponsabilidade saudável, dou por mim sem fazer coisas que faria à dois anos. sem partir repentinamente de viagem. sem conseguir fazer directas. sem conseguir fazer passar taças de cereais por refeições. sem conseguir sair à rua com roupa que não foi passada a ferro. sem conseguir passar a tarde nu café sem nada fazer. dou por mim uma mulher responsável e com sabedoria para alcançar objectivos e sabendo que a época em que tudo podia ser conforme apetecesse já acabou e não voltará. agora só desespero como cita a tão conhecida campanha da sumol.