margarida soares

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dedico-me diariamente à arte de viver

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

presa à incapacidade




sem uma razão certa ou simplesmente dizendo sem uma aparente razão afastei-me. afastei-me não só de vocês, afastei-me de todos, não por culpa de ninguém, simplesmente porque o destino me fez tomar um caminho de solidão. mais do que nunca sinto-me totalmente sozinha, umas amigas estão longe, outras e aquelas que eu tomava como sendo tudo estão afastadas e as outras estavam longe à muito, mas só à pouco me apercebi disso.


a noite que queria que tivesse sido a mais feliz da minha vida, acabou por ser um extremo fracasso, as folhas que achava que iria emoldurar por me darem o passaporte para a vida que desejo, provavelmente serão queimadas por não me darem nada, a não ser uma enorme réstia de magoa por me impedirem de realizar um sonho, que, talvez já não exista, não só pela impossibilidade ou pouca probabilidade de realização mas pela falta de confiança na capacidade de sonhar. a destruição de tudo teve como causa a doença que se manifestou na pior altura, três meses a viver em mim e não podia ter esperado pelo mês de Agosto para se manifestar, talvez tenha sido o destino a dizer-me que aquele não era o caminho a tomar ou foi só mais uma noite dura daquelas em que fico sem nada saber que me trouxe mais um copo ou um rapaz que achou que eu seria uma pessoa digna de estar doente e assim decidiu passar-me o seu legado, resta agradecer pela destruição de uma parte de mim

quinta-feira, 28 de abril de 2011

sonho ou realidade.

uma conversa de muitas verdades. o culminar da realidade. a vida de miséria. os amigos de café. a pobreza de espírito. a inexistência de pés na terra. a elevada capacidade de sonho. a escassez de um verniz vermelho. o cansaço de ver sempre a mesma roupa. a falta de sense of fashion que por aí corre. a felicidade que só existe na vida dos outros.



um amor impossível ou um amor que nunca irá existir. chocolate ou café. doce ou amargo. amigos ou inimigos. bonitos ou feios. preto ou branco. ricos ou pobres. felizes acima de tudo, se estou feliz? sim porque é que me estou sempre a rir? para não chorar, simples!



a aparente felicidade é tão minha amiga, talvez a minha melhor amiga, aquela que nunca me deixa seja qual for a cirscunstância. o poço é a minha casa mas não é por falta de amores ou lá o que seja que as minhas acompanhantes de poço necessitam mas sim por falta de rumo. porque tenho dois meses para a decisão das decisões e o meu pensamento é um vazio que não sabe o que quer ou o que anseia, assim o cérebro não sabendo o que fazer, espreguiça-se e volta a deitar-se não dando ordens ao corpo para que ele faça seja o que for, acabando ele por morrer todas as tardes até chegar a manhã e ter de ressuscitar para mais um dia de massacre.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011


because i love my girls

sábado, 8 de janeiro de 2011


acabo de ler um dos teus inconfundíveis textos e uma lágrima escorrega-me pela cara, tenho saudades, mas não gosto de falar sobre ti, fazes-me muito mal, chega de sofrer. penso no que acontecerá amanha ao ver-te e lembro-me que há cerca de um ano nas mesmas circunstâncias também estávamos chateadas e nem nos falamos.



(precisava de um grande abraço da pessoa que mais feliz me tem feito nas ultimas duas semanas, da pessoa que se tornou a minha confidente, a minha fonte de confiança - só para ter coragem para me levantar amanha e enfrentar o mundo.)



continuas a ter um importante papel na minha vida, continuo a lembrar-te todos os dias e assim será, sempre. quem sabe um dia voltaremos a falar, para eu voltar a acreditar.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

amor não correspondido, (mas ainda assim vivido)

a vontade de voltar é mais que muita. as dores de barriga não me deixam só por pensar no que te fiz, ou principalmente no que te estou a fazer. (eu não te amo, nem nada que se pareça) tenho pena do mal que te faço, sem que saibas. angustia me profundamente, mas de uma coisa tenho certeza, não vou deixar de o fazer, por mais que isso me angustie e me dê dores de barriga, também me faz ter a certeza de que se as coisas não correrem bem com alguém incerto, te tenho ali, ao meu lado para me apoiar sem sequer suspeitares do que se vai passando. magoar-te, não o vou fazer, pelo menos de modo a que tu o possas sentir. voltar, vou sim, já nas próximas ferias. levar-te, nem pensar! ser feliz, bastante até. contar a alguém, quem precisava de saber, já sabe. 2011 vai ser um ano de pura felicidade e mudança, tenho fé!